25 de março de 2013

"Vestir a História": valorizar a criatividade e a inovação.


A construção de uma marca como a das Aldeias Históricas de Portugal exige muito mais do que projetar a imagem de um destino turístico. A solidez do “produto” é essencial para o sucesso e exige ações em outras frentes, como o empreendedorismo, a inovação e a criatividade.

É essencial desempenhar um papel relevante na economia local. E foi a seguir essa filosofia que as Aldeias Históricas de Portugal lançaram o projeto “Vestir a História”, que pretende promover os recursos autóctones e a criatividade de designers de moda residentes ou formados na região.

A componente comercial do projeto "Vestir a História", inserida numa lógica de desenvolvimento sustentável, está a ganhar corpo na criação de produtos de vestuário com a marca Aldeias Históricas de Portugal, sempre associada ao nome de um criador de moda.

A primeira iniciativa para a concretização do projeto foi lançar um desafio ao estilista Miguel Gigante, jovem criador local que está a desenvolver um trabalho inovador: vestuário feito a partir do burel, um produto típico da região das Aldeias Históricas de Portugal.

Para quem não está familiarizado com o termo, o burel é um tecido artesanal típico do nosso país e, mais especificamente, das regiões serranas da Beira Interior. Uma das suas características é o uso de lã de ovelhas de cor mais escura como matéria prima para a fiação, o que permite obter um tecido muito durável e bonito.

Os produtos da marca Aldeias Históricas de Portugal – by Miguel Gigante, numa linha composta por peças de vestuário inspiradas na arquitetura, nas lendas e nas tradições de tempos medievais, foram apresentados recentemente na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, com uma passagem de modelos que conquistou a atenção do público presente no evento.

Este foi um primeiro passo do projeto “Vestir a História”, que no futuro vai apresentar novas linhas de produtos, com a assinatura de outros criadores. O objetivo é ter uma marca que crie laços afetivos com o consumidor, tornando-se um referencial ligado ao território geográfico e cultural da região.

Sem comentários:

Enviar um comentário